Nascemos no interior de São Paulo, sempre freqüentando sítios e fazendas.
Iniciamos com cavalos comuns, cada um tendo seu “pangaré” para brincadeiras, passeios e convívio, nesta fase eu em Limeira e Valéria em Guaratinguetá.
"Não tinhamos idéia do que estaria por vir...(1981)"
Compramos uma fazenda no Vale do Paraíba e para lá foi levada a CIGANA e um cavalo castrado. Compramos(Eu, meu Pai e meu irmão) algumas éguas persas de um senhor do Paraná e iniciamos uma modesta criação agora já visando cavalos para competição(cavalo função). Veio então um garanhão chamado GADHIR (Puro sangue Árabe, tordilho, muito manso e que fazia apartação). Este foi usado para fazer cruzamento com as éguas comuns e também para cruzar com as éguas inglesas que foram adquiridas para fazer Anglo Árabes. Nesta época uma associação ganhava força no interior (ABHIR) e estes animais iriam para as provas.
Nesta época eu conheço a Valéria, ela me visitava e aproveitava para cuidar das crinas dos cavalos.
Por alguns anos consolidamos nossa criação, tendo em nosso plantel Anglo Árabe, uma Grande Campeã, um Grande Campeão, Campeã Potra e um craque chamado URUBADI, campeão em todas as categorias que disputou incluindo CCE.
Havia necessidade de aprender mais como treinar e criar cavalos, então minha viagem ao USA por dois anos (1988 a 1990), aprendendo, consolidando os conhecimentos e aprimorando as técnicas de treinamentos ( Western - Rédeas e Apartação, Hipismo Clássico – Adestramento), na criação, cursos de reprodução e manejo e o mais importante a cultura de primeiro mundo sendo vivenciada e absorvida.
Volta ao Brasil, momentos difíceis, separação da sociedade e uma promessa – Nunca mais treinar e criar cavalos.
Casamento com Valéria, vem os filhos, eles crescem em meio a fazenda, seus brinquedos são todos relacionados a animais... A Promessa ia diminuindo a medida que eles cresciam...
O mais velho desde pequeno andava nos cavalos, durinho, ereto e boa montada.
Nossa menina o tempo todo querendo montar e também brincando com os cachorros.
O caçula sempre galopando, tirando corridas ...
"Eu não me lembro de viver sem cachorro e ou cavalo em toda minha vida!"
Um amigo me deu um Border Collie (Picasso) e a paixão por esta raça foi instantânea, depois vieram MADONNA, MONA e de nossa criação RAILA, não paramos mais e não vivemos sem eles!
"Desde 2008 - "CRIAÇÃO DE QUARTO DE MILHA"
Na fazenda do Mato Grosso do Sul já iniciara o cruzamento de éguas comuns oriundas do criatório anterior com Quarto de Milha, para fazer tropa. Ai vem o arrendamento do garanhão SHEIK SAN BADGER, depois vem IRON STINGLYNX SF, depois a aquisição do reprodutor PLAYBOY BEE DEE e KINGSIZE SMOKIN, de nossa criação WOLF TARI HCF e aquisição de coberturas dos melhores raçadores de trabalho.
Em 2021 aquisição de mais 3 garanhoes:
Guardião Tassa DP
Titans Doc Uno
Peppy Uno Doc
Carlos Alberto Pompeo Campos Freire
Zootecnista, formado pela UFRRJ, cursos em Equinocultura pela Cornell University e Reprodução pela Colorado State Universit.
Equitação com Kay Meredith - EUA.
Saiba mais sobre a raça QUARTO DE MILHA
A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comHistóricoerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça.
Com a lida no campo, na desbravação do Oeste norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distância de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.
Foi fundada em 15 de março de 1940 a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. Em 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 400 mil sócios e mais de 5 milhões de cavalos registrados, divididos em 43 países, representando 52% dos eqüinos em todo o mundo (dados até 31/12/2014).
QM no Brasil
Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
Hoje, o plantel brasileiro é composto, segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, atualizados até 18/01/2013, por 395.698 animais registrados, com 74.038 criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.
Indústria
O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 395,6 mil animais registrados (até 18/01/2013), com o valor aproximado de US$ 869,1 milhões, divididos entre 74 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 593,2 mil hectares, avaliados em mais US$ 827,3 milhões, consomem aproximadamente 180 mil toneladas de ração/ano. Esse consumo implica em aproximadamente US$ 30,4 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 294,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros.
Qualidade da Raça
O Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo.
É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de Conformação, Trabalho e Corrida.
Quarto de Milha no Brasil
Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
Hoje, o plantel brasileiro é composto, segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, atualizados até 24/08/2011, por 358.087 animais registrados, com 61.415 criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.
A indústria Quarto de Milha
O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 358 mil animais registrados (até 24/08/2011), com o valor aproximado de US$ 785,5 milhões, divididos entre 61,4 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 491,6 mil hectares, avaliados em mais US$ 685,7 milhões, consomem aproximadamente 143,4 mil toneladas de ração/ano. Esse consumo implica em aproximadamente US$ 25,2 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 244,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros.
Perfil do Quartista
Empresário do setor industrial e agropecuário. Formadores de opinião pertencentes as classes sociais A e B
Padrão Racial
APARÊNCIA - de força e tranquilidade. Quando não trabalhando, deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição parado, mantém-se reunido, com os posteriores sob a massa, apoiando nos quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.
PELAGEM - admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna,